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Identidade digital: conheça as tendências para 2019

Transações bancárias online, criptomoedas, marketplaces para contratar praticamente qualquer serviço… Com o crescimento cada vez mais intenso desses e de outros processos, o resultado é o fortalecimento do conceito de uma identidade digital.

Um estudo da McKinsey publicado em junho de 2018 mostra que a identidade digital se fortalece ao lado da importância da verificação de identidade, algo já muito presente hoje e que deve tornar-se um mercado de 20 bilhões de dólares até 2020.

Esse desenvolvimento acontece porque, enquanto a tecnologia avança e traz novas possibilidades para a identidade digital, a segurança do recurso também é aprimorada. Enquanto isso, a população torna-se cada vez mais familiarizada e confiante em relação aos processos envolvidas.

Separamos as tendências para 2019 que vão ganhar ainda mais força nos próximos meses e que, portanto, devem ficar no radar da sua empresa. Acompanhe!

Controle nas mãos do indivíduo

Ainda hoje, um dos principais desafios relacionados à identidade digital é prezar pela integridade dos dados do indivíduo (contra vazamentos e criminosos digitais, por exemplo). Mas a questão da segurança vai além. É preciso garantir também que os dados colhidos não serão usados para outros fins além dos acordados pelo usuário.

Nesse sentido, uma das principais tendências é colocar o máximo de controle possível nas mãos do indivíduo. As principais bases desse controle são:

  • ter acesso aos seus próprios dados;
  • necessidade de consentir ao uso de seus dados;
  • possibilidade de deletar ou mover seus dados de um servidor/sistema.

A ideia é que o indivíduo saiba exatamente quem usa seus dados e para qual finalidade, além de impedir a utilização dessas informações identitárias sem a aprovação prévia da pessoa.

Mas, para as empresas que utilizam esses dados, os maiores desafios estão relacionados à terceira necessidade. É fundamental organizar os dados de maneira que seja possível localizar todas as informações referentes a um cliente no caso de ele solicitar que elas sejam excluídas, por exemplo.

A tendência ao maior controle por parte do indivíduo é tão importante que é um dos pontos-chave da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que vai entrar em vigor em 2020. Isso só reforça a necessidade de as empresas começarem a agir nesse sentido o quanto antes.

Uso apenas dos dados necessários

Em outubro de 2018, o serviço postal da Austrália começou a utilizar uma identidade digital para que a população conquistasse mais agilidade e segurança na negociação de bitcoins.

A implementação da identidade digital, inicialmente operando na Austrália somente no mercado de bitcoins, também segue outra grande tendência: o uso apenas dos dados necessários para determinada verificação.

Para comprar bebidas alcoólicas, por exemplo, o bar precisa saber seu nome e data de nascimento, não seu endereço ou o nome dos pais — informações que o indivíduo dá sem nem pensar ao usar a carteira de habilitação para comprovar a maioridade. A identidade digital já verifica a própria identidade, levando as empresas a precisarem analisar somente as informações específicas relevantes em cada caso.

O fim das senhas

Com o fortalecimento da ideia de uma identidade digital, a biometria promete ter um papel de destaque em meio a essas mudanças.

As senhas tradicionais podem ser quebradas de forma relativamente fácil e, além disso, forçam o usuário a ter que decorar todos os seus acessos. Assim, a biometria aparece como uma alternativa mais prática e mais segura.

Ela identifica o usuário por meio de análises da íris, das digitais, da voz e, futuramente, talvez até mesmo de características ainda mais específicas, como os odores e a salinidade do indivíduo ou os padrões das veias, analisados por imagens térmicas do corpo.

Indo novamente além, já existe o conceito de biometria comportamental, que analisa não as características físicas de uma pessoa, mas o jeito com que ela se comporta. Dessa forma, o modo com que alguém move o dedo pela touchscreen do celular ou digita em um teclado, por exemplo, poderia ser utilizado como prova da identidade.

Uma consequência interessante da biometria comportamental é que ela permite que a verificação aconteça de forma constante, e não apenas em determinados “portões” (login na conta, determinada transação). Com isso, os processos ficam ainda mais seguros.

As tendências em identidade digital para 2019 ilustram bem algumas das prioridades da tecnologia, como a busca por mais segurança e a transferência do controle dos dados para o indivíduo. Enquanto isso, sua empresa também fica mais protegida contra fraudes de identidade e invasões de hackers.

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