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Por que devo validar a identidade do meu cliente de forma contínua?

Muitos segmentos de mercado, especialmente aqueles que trabalham com grandes volumes financeiros ou que lidam com pessoas vulneráveis, adotam o background check de clientes, colaboradores e fornecedores como uma das principais ferramentas para proteger as suas operações.

O procedimento de background check consiste na realização de checagens para validar identidades, o que pode ser feito por meio da validação de um CPF ou RG, por exemplo. Também é possível realizar consultas em fontes como Tribunais de Justiça ou DENATRAN, identificando a situação de uma CNH ou possíveis envolvimentos em processos.

Essa é uma das formas encontradas pelas empresas para garantir que todas as relações serão construídas para impulsionar o crescimento da organização, ao invés de causarem danos financeiros e reputacionais.

Levando esse cenário em consideração, por que o background check é um processo realizado apenas durante o onboarding de novos clientes? E por que ainda há relutância em torná-lo uma ação contínua? Entre algumas razões, encontra-se o medo do gasto financeiro com um procedimento que será recorrente.

Além disso, soluções de combate à fraude ainda sofrem muita resistência por parte de empresas que atribuem à tecnologia a responsabilidade por danos como o vazamento de dados.

Neste texto, trouxemos três motivos pelos quais você deveria se preocupar com a realização contínua de validação de identidade na sua organização.

As fraudes evoluem — e os casos continuam aumentando

Enquanto novas tecnologias são desenvolvidas a todo o instante, as fraudes evoluem na mesma medida e com mais sofisticação, obrigando as empresas a investirem em novas soluções e na reciclagem de seus times de tecnologia/segurança da informação.

Segundo pesquisa realizada pela Gemalto, os roubos de dados aumentaram 88% de 2016 para 2017. E, de todos os incidentes registrados em 2017, a fraude de identidade lidera como principal tipo de violação, sendo responsável por 69% dos casos ocorridos.

Porém, o aumento no número de casos está longe de ser o único obstáculo enfrentado pelas empresas. Uma preocupação derivada dos avanços tecnológicos é a utilização cada vez mais frequente de identidades sintéticas manufaturadas para realizar atividades fraudulentas em abertura de contas bancárias ou inscrição de novos serviços.

Nesse caso, os fraudadores coletam fragmentos de informações diversas para construir um usuário único. Por exemplo, é possível combinar um número de CPF existente com um nome falso, dando “origem” a uma outra pessoa.

As identidades sintéticas evoluíram a tal ponto que, atualmente, existe um outro subtipo — a identidade sintética manipulada, onde não é necessário que os dados reunidos sejam verídicos para originar um novo indivíduo. Esse tipo de crime tornou-se ainda mais difícil de ser combatido, já que não existe uma pessoa real para denunciar o roubo de identidade.

Dessa forma, abre-se a possibilidade para que o fraudador mantenha sua farsa por anos. Enquanto não há a previsibilidade da extinção da fraude de identidade, torna-se necessário saber com quem sua empresa realiza operações, constantemente.

Assim como as fraudes, as normas e leis são mutáveis

Prova disso é que, no ano de 2017, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) realizou uma consulta pública para fazer alterações na resolução que determina o que são Pessoas Expostas Politicamente (PEP).

A partir de então, foram adicionados na listagem de PEPs os deputados estaduais, distritais e vereadores, assim como presidentes e tesoureiros nacionais dos partidos políticos. Além disso, com suporte do Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI), foi definido o que seria uma PEP estrangeira.

Nessa alteração mais recente da resolução, a PEP estrangeira ficou estabelecida como uma pessoa que ocupa cargos de governo ou que seja chefe de estado no exterior. Também estão nessa definição os dirigentes de partido e integrantes dos mais altos cargos do judiciário.

Ao realizar o background check regular de clientes, sua empresa acompanha as mudanças sofridas pelas legislações e fica em compliance com as normas que regem o KYC e AML.

Com a validação de identidade recorrente, você mantém a segurança do seu negócio em dia

Os números são autoexplicativos — os impactos negativos por negligenciar a prevenção à fraude e o compliance podem ser extremamente danosos para as empresas.

Segundo pesquisa da Globalscape realizada pelo Ponemon Institute, $ 14,82 milhões é o que as organizações podem perder por não estarem em compliance. Esse valor inclui prejuízos com multas, produtividade e receita.

Por isso a importância de realizar um background check contínuo e manter sempre atualizado o seu cadastro de clientes. Neste post, por exemplo, você pode conferir como a checagem automatizada de clientes pode ajudar empresas a estarem em concordância com normas como a AML.

A validação de identidade, tanto no processo de onboarding quanto de forma contínua, pode ser automatizada e fortalecida com as soluções da idwall. Para saber mais, entre em contato com nossos especialistas pelo formulário abaixo: